Veja, em anexo, o programa de comemorações do 25 de Abril em Coimbra, subscrito por cerca de 40 organizações.
Terá como ponto alto a Manifestação, com início às 15 horas na Praça da República. Às 18 horas haverá, no Pátio da Inquisição, uma intervenção política a cargo do Capitão de Abril Comandante Pedro Mendonça e Concerto com "Diabo a Sete" e "Brigada Vitor Jara".
Caros senhores, junto-me à inesperada troca de correspondência que vos tem tido como destinatários, convicto de que, enquanto altos funcionários de instituições que juntam Estados democráticos, vos interessa, mais que tudo, saber o que pensam sobre o vosso desempenho os cidadãos dos países que mantêm vivas as vossas organizações, vos dão emprego e vos pagam. Aqui fica a minha, em três pontos.
Pela calada, este Governo tem vindo a destruir os transportes públicos, cortando a eito no pessoal, no material circulante e nas linhas férreas. O ramal entre a Figueira e a Pampilhosa é um dos exemplos dessa política.
Espero que Vítor Gaspar não fique para a história de Portugal. Se ficar, será provavelmente como o Nero português. Uma das lendas sobre este imperador romano é a de que ele teria provocado deliberadamente o grande incêndio de Roma para poder reconstruir a cidade a seu gosto. Esta história é desmentida pela maior parte dos historiadores, mas assenta como uma luva ao atual Ministro das Finanças. A diferença é que, neste caso, não se trata de destruir uma cidade, mas sim um país inteiro.
Portugal não tem quaisquer condições de pagar 125 mil milhões de euros (75 mil milhões dos quais a credores privados) nos próximos oito anos. Não há reengenharia financeira - incluindo extensões de maturidades dos empréstimos - nem malabarismo político que permita infirmar esta verdade.
Francisco Louçã participa amanhã, dia 12 de Abril, pelas 21h30, no Hotel Quinta das Lágrimas, numa conferência integrada no ciclo "Há luz ao fundo do túnel?", organizada por Miguel Fonseca e o Clube MBA da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Vivi na Bélgica, Itália e França. Nesses países, os cartazes de propaganda política estão confinados a biombos metálicos fornecidos pelas autarquias, onde cada lista tem direito exatamente ao mesmo espaço, em geral apenas a uma das faces de um biombo.
Três colóquios em Coimbra debatem facetas do jornalista e do cidadão empenhado que morreu em 2009 e que se destacou no jornalismo, no sindicalismo e na cidadania.
740 mil pessoas morrem em cada ano como resultado de violência armada. 400 mil dessas mortes são perpetradas por armas pequenas e armas ligeiras (revólveres, pistolas, espingardas, carabinas, etc.). Engana-se quem confinar estes números a contextos de guerra. Há guerras ocultas atrás do nome paz que matam tanto ou mais do que as guerras sem disfarce.
Numa escuta gravada pela polícia, um corretor da ENRON pedia ao operador de uma central elétrica para inventar uma boa razão para desligar a central da rede pública. Em troca de ganhos imediatos de milhões de dólares, estes apagões gerados na rede de abastecimento de energia da Califórnia geraram prejuízos, falências, desemprego e óbitos hospitalares. A ENRON, uma fornecedora de energia que se especializou na especulação financeira no setor energético, faliu há cerca de 11 anos.
Serafim Duarte, deputado do BE na Assembleia Municipal de Coimbra, alertou ontem para a alteração do percurso das linhas nº14 e 14T, que prejudica os alunos da escola Inês de Castro.
Já não me recordo se foi num livro ou se foi num filme, mas lembro-me até hoje da imagem. Numa cidade perdida no Midwest americano havia um comerciante que tinha uma loja onde ninguém comprava nada. Na realidade não era bem ninguém, havia um médico que passava de quando em vez para comprar sempre a mesma coisa: um chapéu azul para a sua mulher. O comerciante, claro está, passou a encomendar apenas chapéus azuis para o médico que passava. A montra era já toda azul e ele ali passava os dias.
Lembram-se do "partido dos reformados"? Lembram-se do "partido dos contribuintes"? Lembram-se do "partido da lavoura"? Parece que foi há uma eternidade!
Ao contrário do que se diz, a Idade Média não foi uma época de obscurantismo e de regressão civilizacional, associada frequentemente a pestes e a guerras. Foi na Idade Média que surgiram as universidades, tendo sido então lançadas as bases para consideráveis progressos científicos nos séculos seguintes, nos domínios da astronomia, da geometria, da medicina, da navegação, etc.