Ao intervir no final das Jornadas Cidadãs, promovidas pelo movimento, José Augusto Ferreira da Silva criticou “a mediocridade na alternância”, entre PSD e PS, que “tem governado Coimbra” desde 1976.
Façamos jus à utilidade da palavra mais badalada nos últimos tempos: a luta política é, mais que tudo, uma disputa de narrativas. Não há políticas "mais exatas", "mais eficientes" ou "mais rigorosas" que outras por natureza. O que há é visões da realidade presente e futura em contraste entre si, construções divergentes da ordem social (da que está e da que deve estar). E é sempre em nome desse contraste, em nome dessa divergência - assumidamente ou disfarçadamente - que clamamos "exatidão", "eficiência" e "rigor" para as políticas que defendemos.
Hoje, comemorar a revolução do 25 de Abril só pode significar manter viva a esperança na força coletiva de um povo que pode tomar em mãos os seus destinos, gerando uma grande maioria social e política capaz de sacudir a ditadura da austeridade financeira, construir no diálogo unitário soluções alternativas, recusar como inevitável o empobrecimento eterno e o recuo civilizacional.
Veja, em anexo, o programa de comemorações do 25 de Abril em Coimbra, subscrito por cerca de 40 organizações.
Terá como ponto alto a Manifestação, com início às 15 horas na Praça da República. Às 18 horas haverá, no Pátio da Inquisição, uma intervenção política a cargo do Capitão de Abril Comandante Pedro Mendonça e Concerto com "Diabo a Sete" e "Brigada Vitor Jara".
Caros senhores, junto-me à inesperada troca de correspondência que vos tem tido como destinatários, convicto de que, enquanto altos funcionários de instituições que juntam Estados democráticos, vos interessa, mais que tudo, saber o que pensam sobre o vosso desempenho os cidadãos dos países que mantêm vivas as vossas organizações, vos dão emprego e vos pagam. Aqui fica a minha, em três pontos.
Pela calada, este Governo tem vindo a destruir os transportes públicos, cortando a eito no pessoal, no material circulante e nas linhas férreas. O ramal entre a Figueira e a Pampilhosa é um dos exemplos dessa política.
Espero que Vítor Gaspar não fique para a história de Portugal. Se ficar, será provavelmente como o Nero português. Uma das lendas sobre este imperador romano é a de que ele teria provocado deliberadamente o grande incêndio de Roma para poder reconstruir a cidade a seu gosto. Esta história é desmentida pela maior parte dos historiadores, mas assenta como uma luva ao atual Ministro das Finanças. A diferença é que, neste caso, não se trata de destruir uma cidade, mas sim um país inteiro.
Portugal não tem quaisquer condições de pagar 125 mil milhões de euros (75 mil milhões dos quais a credores privados) nos próximos oito anos. Não há reengenharia financeira - incluindo extensões de maturidades dos empréstimos - nem malabarismo político que permita infirmar esta verdade.
Francisco Louçã participa amanhã, dia 12 de Abril, pelas 21h30, no Hotel Quinta das Lágrimas, numa conferência integrada no ciclo "Há luz ao fundo do túnel?", organizada por Miguel Fonseca e o Clube MBA da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Vivi na Bélgica, Itália e França. Nesses países, os cartazes de propaganda política estão confinados a biombos metálicos fornecidos pelas autarquias, onde cada lista tem direito exatamente ao mesmo espaço, em geral apenas a uma das faces de um biombo.
Três colóquios em Coimbra debatem facetas do jornalista e do cidadão empenhado que morreu em 2009 e que se destacou no jornalismo, no sindicalismo e na cidadania.
740 mil pessoas morrem em cada ano como resultado de violência armada. 400 mil dessas mortes são perpetradas por armas pequenas e armas ligeiras (revólveres, pistolas, espingardas, carabinas, etc.). Engana-se quem confinar estes números a contextos de guerra. Há guerras ocultas atrás do nome paz que matam tanto ou mais do que as guerras sem disfarce.
Numa escuta gravada pela polícia, um corretor da ENRON pedia ao operador de uma central elétrica para inventar uma boa razão para desligar a central da rede pública. Em troca de ganhos imediatos de milhões de dólares, estes apagões gerados na rede de abastecimento de energia da Califórnia geraram prejuízos, falências, desemprego e óbitos hospitalares. A ENRON, uma fornecedora de energia que se especializou na especulação financeira no setor energético, faliu há cerca de 11 anos.
Serafim Duarte, deputado do BE na Assembleia Municipal de Coimbra, alertou ontem para a alteração do percurso das linhas nº14 e 14T, que prejudica os alunos da escola Inês de Castro.