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Entre entusiasmo e risos, conterrâneos de gerações anteriores narraram-me episódios passados de autêntico linchamento entre adolescentes de que resultaram pesadas sequelas físicas e psicológicas para as vítimas. Para eles, a minha geração era só totós que não sabiam o que era pancada a sério.
 

No dia 19 de maio de 1954, morreu Catarina Efigénia Sabino Eufémia, quando protestava contra a miséria, assassinada a tiro por um tenente da GNR. Catarina Eufémia é um  ícone da resistência contra o salazarismo. Por António José André.
 

Na próxima terça-feira, dia 19 de maio, vai haver mais uma sessão pública, promovida Por Mão Própria*, no café Santa Cruz, a partir das 21h30. Desta vez, o tema será "A Condição Feminina" e contará com as presenças de Fernando Rosas (Historiador), Sofia Santos (Investigadora - CES) e Isabel Simões (Radialista - RUC). Antes do debate, será projetado o filme "Rostos da Condição Feminina"/1. Após o debate, haverá música de intervenção com Vânia Couto em homenagem a Catarina Eufémia/2.
 

Há 70 anos a Europa estava, literalmente, em escombros. O partido nacional-socialista, comandado por Hitler - tendo ascendido ao poder mediante eleições em1933 – projetou uma  Europa submetida a um ideal imperial com sede em Berlim. Baseado numa ideologia e numa ciência racistas, eugenistas e destruidoras das diferenças e suportada por uma imensa força industrial colocada ao serviço duma colossal máquina de guerra e de destruição, o poder nazi foi-se valendo da indiferença de muitos cidadãos e cidadãs, não só alemães, e de cumplicidades políticas várias, quer dentro da Alemanha, quer no quadro europeu e mundial.

Que crise é esta que se exprime na morte de perto de 25 mil pessoas que, nas últimas duas décadas, tentaram atravessar o Mediterrâneo rumo à Europa? As duas designações mais comuns - "crise do Mediterrâneo" e "crise dos refugiados" - ocultam o essencial: a crise é da Europa. Por Marisa Matias e José Manuel Pureza.
 

Comunicado da Coordenadora Concelhia de Coimbra a propósito da grave situação das Repúblicas que "são parte integrante do passado e do presente da Universidade, da cidade e do país".

Se mais não tivesse feito, nos primeiros 100 dias, o governo grego devolveu à UE o debate político. As opções do governo de Tsipras, arrastam apoiantes e opositores num debate que contrasta com o tradicional e dominante silêncio de Bruxelas.