No dia 22 de dezembro de 2002, morreu Joe Strummer. Foi vocalista, letrista e guitarrista dos Clash, mas também conhecido pela sua luta antirracista, antifascista e anticapitalista. Por António José André.
Em 1974, Joe Strummer criou a banda 101´ers (garage rock), que tocava em pubs londrinos. Em 1976, formou os Clash com Mick Jones (guitarra e voz), Paul Simonon (baixo) e Topper Headon (bateria).
Em agosto de 1977, os Clash lançaram o álbum "The Clash". O disco é energia do princípio ao fim, até na versão "Police and Thieves", um clássico de Junior Marvin e Lee Perry.
Em Novembro de 1978, foi lançado o segundo disco dos Clash, "Give´em enough Rope", bastante diferente do anterior. O novo disco refletia um verdadeiro retrato político-social da Europa.
Em dezembro de 1979, os Clash lançaram o que seria um clássico do punk rock: "London Calling". Em dezembro de 1980, lançaram o triplo álbum "Sandinista".
Em maio de 1982, os Clash lançaram o álbum "Combat Rock". Novamente, diferente do que haviam feito. Apesar do sucesso comercial que a banda teve, começaram os problemas internos.
Primeiro, foi a saída do baterista Topper Headon, imediatamente substituído por Terry Chimes. Depois, Mick Jones deixou a banda para se dedicar a um novo projeto. "Big Audio Dynamite".
Mesmo assim, Strummer não desistiu e contratou 2 guitarristas. Em Novembro de 1984, saiu o álbum "Cut The Crap". No início de 1986, Strummer e Paul Simonon decidiram acabar com os Clash.
Em 1989, Strummer produziu algumas faixas e lançou o primeiro disco a solo, “Earthquake Weather”. Em 1990, substituiu Shane McGowan, vocalista dos Pogues.
Em 1999, Strummer e os Mescaleros lançaram o álbum, "Rock Art and the X Ray Style". Em 2002, Strummer gravou o terceiro álbum com os Mescaleros, "Global A Go Go" - um tributo a Joey Ramone.
Muito mais haveria para falar sobre Joe Strummer, cujo desaparecimento comoveu o autor desta linhas.