No dia 31 de março de 2017, morreu Gilbert Baker. Foi um artista e ativista norte-americano dos direitos LGBTTQI. Criou a bandeira Arco-Íris. Por António José André
Gilbert Baker nasceu a 2 de junho de 1951, em Chanute (Kansas). Foi para São Francisco, onde começou a estudar costura e iniciou a sua carreira como desenhador.
Ao principio, dedicou-se a desenhar pancartas para manifestações contra a guerra e pelos ddireitos LGBTTQI.
Em 1979, começou a trabalhar na Paramount Flag Company. Desenhou painéis publicitários para políticos como o primeiro-ministro da República Popular da China, os presidentes da França, da Venezuela e da Filipinas ou o rei de Espanha.
Em 25 de junho de 1978, ondulou pancartas arco-iris na Praça das Nações Unidas, em Nova Iorque. A presidente da Câmara, Dianne Feinstein, viu o trabalho e pediu-lhe para fazer bandeiras para a sua cerimónia pós-eleitoral.
Estes trabalhos serviram de plataforma para se estabelecer como o melhor na sua área. Recebeu convites para grandes eventos como a Convenção Nacional Democrática de 1984.
Em 1994, Gilbert Baker mudou-se para Nova Iorque onde continuou o seu traballo criativo e o seu ativismo. Concebeu uma bandeira LGBTTQI com um quilómetro de comprimento para comemorar o 20º aniversário dos motins de Stonewall.
Em 2003, Gilbert Baker bateu o seu recorde com uma bandeira, que se estendeu do Golfo do México ao Oceano Atlântico. Depois, a bandeira foi distribuída em peças para 100 cidades de todo o mundo.
Em 2012, Gilbert Baker sofreu um derrame que o imobilizou. Mas continuou a trabalhar. Coseu lantejoulas à mão, que permitiram recuperar as capacidades de costura.
Gilbert Baker faleceu a 31 de março de 2017, em Nova Iorque, com 65 anos. Veja mais em: https://gilbertbaker.com/