
No dia 19 de junho de 2010, morreu Carlos Monsiváis. Foi um escritor, jornalista e ativista político mexicano, conhecido pela sua visão sarcástica e linguagem cáustica. Por António José André.
Carlos Monsiváis nasceu a 4 de maio de 1938, na Cidade do México. Estudou na Escola de Economia e na Faculdade de Filosofía e Letras (Universidade Nacional Autónoma de México - UNAM). Posteriormente, trabalharia na UNAM, como catedrático. Também foi docente na Universidade de Essex e no King's College (Grã-Bretanha) e na Universidade de Harvard.(EUA).
Dotado de uma vasta bagagem cultural, Carlos Monsiváis escreveu, desde muito jovem, para diversos suplementos culturais e jornais mexicanos. Depois, colaborou com "Novedades", "El Día", "Excélsior", "La Jornada", "El Universal", "Proceso", "Siempre!", "Nexos", entre outras publicações.
As suas posições políticas e o conhecimento dos fenómenos sociais e culturais, levaram-no a questionar o autoritarismo e o conservadorismo. Carlos Mosiváis foi um ativista político, desde os anos 60, participou nas lutas estudantis. Também defendeu outras causas: o feminismo, a legalização do aborto, a luta contra as touradas, as lutas populares da América Latina (o movimento zapatista, por exemplo)....
Antologias Poéticas, Biografias (de Frida Kahlo e de Octávio Paz, por exemplo) e Ensaios são parte da extensa bibliografia de Carlos Monsiváis. Também se interessou pela Rádio, pelo Cinema e pela Música (foi diretor da coleção de discos "Voz Viva de México", da UNAM).
Carlos Monsiváis morreu com 72 anos, a 19 de junho de 2010, na Cidade do México. Foi um dos mais importantes escritores contemporâneos, conhecido pela sua visão sarcástica e pela sua linguagem cáustica.
Veja também: https://www.youtube.com/watch?v=nXhDHWweb7w