É com enorme pesar e inabalável espírito de exigência cidadã que o Bloco de Esquerda recorda o criminoso encerramento do Ramal da Lousã, há cinco anos.
Um ataque ao desenvolvimento da região encetado com o desmantelamento da ferrovia, em Serpins, em dezembro de 2009, na presença dos economistas Fernando Carvalho (PS) e Fátima Ramos (PSD), então presidentes das Câmaras Municipais da Lousã e Miranda do Corvo.
Nessa tragicomédia do bloco central dos interesses, a Metro Mondego (MM), cuja administração integra os três municípios envolvidos (Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra), esteve representada pelo seu presidente, Maia Seco, que viria a abandonar o projeto, com duras críticas ao Governo de Sócrates e às Câmaras Municipais.
Porém, a circunstância de nenhum governante ter participado nesse episódio de má memória, em Serpins, não deve nunca apontar para uma eventual desculpabilização do atual Governo, nem do anterior.
O núcleo do Bloco da Lousã entende que esta efeméride deve ser assinalada como momento de genuína luta pela reposição do transporte ferroviário público roubado às populações.
Faz falta um novo ciclo de exigência, com criatividade e mobilização dos cidadãos lesados, pela reposição do Ramal da Lousã, com frontal denúncia dos oportunismos que rodearam este processo desde 1996, ano da criação da MM.
Parabéns, Trevim e novos diretores!
A Coordenadora Concelhia do BE da Lousã felicita o Trevim pelos seus 47 anos de ativa defesa da Lousã e de uma informação livre. Uma saudação extensiva ao novo diretor, Pedro Júlio Malta, e ao diretor-adjunto, João Poiares da Silva, que estiveram na fundação do jornal, em 1967.