O Bloco de Esquerda reuniu, esta sexta-feira, com a Associação Académica de Coimbra, para discutir o caderno reivindicativo “Pelo Estudante. Pelo País.", composto por 101 propostas que norteiam a visão da AAC para o país em matérias estruturantes para os jovens, da empregabilidade à sustentabilidade ambiental, passando pela cultura e inovação.
A AAC fez saber que há apenas 1831 camas em residências para todo o universo estudantil, e denunciou a insuficiência das bolsas de estudo para fazer face ao aumento exponencial do custo de vida. Também sublinhou a insuficiência de profissionais e da oferta de cuidados de saúde mental. Na Universidade de Coimbra, há apenas 4 psicólogos para 25000 estudantes, isolando ainda mais uma comunidade estudantil que se vê obrigada a lidar com os dramas de um país que não lhes dá resposta.
Em declarações, o Bloco de Esquerda afirma que tem uma convergência de amplo espectro com as preocupações da AAC, defendendo um Ensino Superior Público gratuito e de qualidade. Para tal, defende ser preciso reverter o processo de mercantilização do Ensino Superior e Ciência, que atacou a missão da universidade e minou os direitos laborais de toda a comunidade académica.