No dia 18 de janeiro, a Cooperativa Culturas do Trabalho e Socialismo (CULTRA) organiza, na Biblioteca Municipal da Marinha Grande, uma iniciativa que visa “trazer à memória e ao debate a experiência do 18 de janeiro de 1934, a greve geral revolucionária em que os operários da Marinha Grande ocuparam a Câmara e a GNR e, em resistência contra o regime e a fascinação dos sindicatos, decretaram um soviete local”.
“Oitenta anos depois, lembrar, na Marinha Grande, este acontecimento emblemático da resistência à ditadura e discutir o que dele podemos aprender para a resistência contra a atual ditadura da dívida e da finança” é o convite que a equipa organizadora da iniciativa deixa a todos e a todas.
Para as 14h30 está prevista a inauguração de uma exposição alusiva aos acontecimentos de 18 de janeiro de 1934. A partir das 15h terá, por sua vez, início um colóquio, cuja sessão de abertura, sobre “O salazarismo e a fascização dos sindicatos”, estará a cargo de Fernando Rosas.
Este colóquio será composto por duas mesas. Pelas 15h30 será abordado “O Sindicalismo nos anos 30. A indústria vidreira na Marinha Grande”, com intervenções de Emília Margarida Marques e Paulo Alves. Às 16h20 terá início a mesa 2 subordinada ao tema “O 18 de Janeiro na Marinha Grande e no país. Memória e história”, apresentado por Hermínio Nunes, João Madeira, Luís Farinha e Miguel Cardina.
Pelas 18h serão flores no homenagem aos vidreiros do 18 de janeiro.
A participação nesta iniciativa é livre.
Às 19h30 haverá ainda um jantar de comemoração da data promovido pelo Bloco de Esquerda com intervenções de Catarina Martins, Fernando Rosas, António Chora e Cristiana Sousa.
O jantar será no Restaurante Pintainho Piu e terá o custo de 4€.
Haverá transporte organizado a partir de Coimbra.
Saída - Coimbra: Praça Repùblica - 13h00; Condeixa: Mercado Municipal - 13h30;
Chegada - Condeixa - 22h30; Coimbra . 23h00;
Aceitam-se inscrições, até ao dia 16/1, por email ou para telemóvel: 962916842 ou 912595575.