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Até já

Depois de anunciar a minha candidatura à Câmara Municipal como cabeça de lista do Bloco, vou suspender a minha colaboração nesta coluna. Durante estes últimos 4 anos recortei e partilhei quase todas as minhas crónicas nas redes sociais. Essas crónicas foram pretexto de comentários, correções, sugestões e estimulantes trocas de ideias. Entre todas as crónicas houve uma que se destacou largamente em número de partilhas.

O nível de partilha foi tal que cobriu todo o território nacional, de Braga ao Algarve, da Guarda às Ilhas. À custa dessa crónica descobri nessa semana colegas do secundário dos quais não conhecia o paradeiro. há quase 20 anos. 

Essa crónica, foi uma crónica dedicada ao trabalho por turnos. A necessidade de regular e dignificar o trabalhar por turnos revelou-se como um assunto da maior importância entre milhares de trabalhadores.

Sem nos darmos conta a nossa sociedade tornou-se cada vez mais uma sociedade que funciona fora de horas. Graças ao que me foi transmitido pelos trabalhadores que contribuíram para o projeto-lei sobre trabalho por turnos apresentado pelo Bloco e graças ao Frederico Montero - o mérito não foi meu – senti que os meus escritos tiveram alguma utilidade.

No entanto, fiz questão de não escrever sobre a qualidade dos últimos outdoors da câmara, sobre o recente foguetório no Parque de Campismo, nem sobre outros temas extremamente pertinentes que animam os melhores salões de chá figueirenses.

Publicado no Diário As Beiras - 6 de julho de 2017